Com as Oficinas de Educação Antirracista, professores de diferentes escolas públicas da cidade do Rio (e de outras cidades também, como Rio Preto (MG), Novo Hamburgo (RS), Recife (PE) e Ituberá (BA) participam de um momento dedicado à reflexões sobre o tema, bem como troca de experiências e debates sobre como tornar a escola um espaço ainda mais plural, seguro e livre de preconceito. No Rio, já receberam as Oficinas as Escolas Municipais Estados Unidos, México, Cantor e Compositor Gonzaguinha, Francisco Benjamin Galloti e Margarida Glória de Faria.
Para se ter uma ideia do impacto desta iniciativa, a Escola Municipal Francisco Benjamin Galloti, no Morro da Providência, registrou uma mudança significativa nas respostas à pergunta “Qual a sua cor/raça?”. Antes da parceria com o Instituto, 23,4% dos alunos da escola não sabiam identificar sua cor/raça. Seis meses depois, após a realização das oficinas de educação antirracista e da ambientação da escola com referências ao craque Vini Jr, apenas 7,8% dos alunos não sabiam identificar a própria cor/raça – uma redução de 15,6 pontos percentuais.
“As Oficinas promovem um momento de troca de experiências e reflexões entre diferentes atores da comunidade escolar. Durante a nossa conversa, professoras, gestores e merendeiros, por exemplo, dedicam-se ao tema e ajudam a construir soluções para que a escola seja cada vez mais comprometida com a pauta. Neste encontro nós também sugerimos formas de abordar a temática na sala de aula e até mesmo identificar possíveis casos de racismo no ambiente escolar“ avalia o Professor Allan de Souza, que atua como Consultor Antirracista no Instituto Vini Jr.
Prova disso são os dados colhidos pela área de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto. Segundo o levantamento, mais de 92% dos entrevistados “gostaram muito do conteúdo apresentado” e quase 90% “avaliaram positivamente a linguagem e a dinâmica proposta”.
“O instituto tem um compromisso permanente de escuta ativa dos profissionais das escolas parceiras. Essas pesquisas nos ajudam a avaliar e aprimorar nossas atividades, sempre alinhados com as expectativas e as necessidades destes profissionais. Essa avaliação positiva sobre as nossas Oficinas de Educação Antirracista nos mostra que estamos no caminho certo, oferecendo conteúdos relevantes, estimulando o debate e contribuindo com a proposição de atividades com os alunos.”, comenta Ana Flávia, líder do setor.
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